Karine Mafra
Formada em Engenharia de Alimentos pela Escola de Engenharia Mauá, atua na área de Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos e Qualidade desde 2006. Fundadora da Firmare Consultoria desde 2011, a empresa nasceu com o intuito de ser mais que um negócio de Qualidade e Segurança de alimentos, mas uma consultoria alinhada aos propósitos dos seus clientes, com uma visão sistêmica do negócio de alimentos, junto a parte técnica com a parte real de um negócio. Sua experiência abrange todos os lados do “balcão”, conhecendo com profundidade as necessidades dos donos de estabelecimentos e as dores da equipe de qualidade.
O registro de temperatura de alimentos e equipamentos é uma parte crucial dos processos de controle de segurança de alimentos e é exigido por órgãos de vigilância sanitária. Esses controles ajudam a garantir que os alimentos sejam mantidos em condições seguras e a monitorar possíveis problemas que possam surgir durante o armazenamento e o preparo.
1. Importância dos Registros de Temperatura
- Segurança de Alimentos: Garante que os alimentos sejam armazenados e preparados em temperaturas seguras para evitar crescimento de patógenos.
- Conformidade: Ajuda a cumprir as regulamentações e padrões estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária.
- Documentação: Serve como evidência em auditorias e inspeções.
2. O Que Registrar
- Data e Hora: Registre a data e a hora em que a temperatura foi medida.
- Localização: Indique o local da medição, como refrigerador, congelador, forno, etc.
- Temperatura: Anote a temperatura exata medida.
- Equipamento: Identifique o termômetro ou dispositivo utilizado para medir a temperatura.
- Ação Tomada: Caso a temperatura esteja fora do intervalo seguro, registre as ações corretivas realizadas.
3. Frequência de Mediação
- Refrigeração e Congelamento: Verifique a legislação do seu município para que possa adequar a sua frequência de medição
- Cozimento e Reaquecimento: Registre a temperatura interna dos alimentos imediatamente após o preparo.
4. Métodos de Registro
- Papéis e Planilhas: Utilize formulários de controle manual ou planilhas para registrar as temperaturas. As planilhas podem ser impressas e preenchidas à mão.
- Sistemas Eletrônicos: Muitos estabelecimentos usam sistemas de monitoramento eletrônico que registram e alertam sobre variações de temperatura automaticamente.
- Termômetros de Cozinha: Utilize termômetros calibrados e apropriados para medir a temperatura interna dos alimentos e equipamentos.
5. Ações Corretivas
- Registro de Problemas: Se uma temperatura estiver fora da faixa segura, registre o problema e as ações corretivas tomadas, como ajustar o termostato, descartar alimentos comprometidos, ou chamar um técnico de manutenção.
- Relatórios: Elabore relatórios periódicos para revisar os registros e identifique as tendências ou problemas recorrentes através dos dados estratificados.
6. Armazenamento dos Registros
- Conservação: Guarde os registros por um período determinado, conforme exigido pela legislação local, para restaurantes o período de armazenamento é de 30 dias, já para indústria devemos considerar o shelf-life do produto final.
- Acessibilidade: Certifique-se de que os registros estejam facilmente acessíveis para inspeções e auditorias.
7. Treinamento e Procedimentos
- Capacitação: Garanta que todos os funcionários estejam treinados sobre a importância e a forma de registrar as temperaturas corretamente.
- Procedimentos Operacionais Padrão (POP): Desenvolva e implemente POPs para o controle de temperatura e para a manutenção dos registros.
8. Conformidade com a Vigilância Sanitária
- Inspeções: Prepare-se para as inspeções e auditorias da vigilância sanitária mantendo registros completos e precisos.
- Regulamentações Locais: Familiarize-se com as regulamentações específicas de sua localidade, que podem variar.
Controlar a temperatura corretamente dos alimentos e equipamentos de conservação ajuda a prevenir doenças transmitidas por alimentos e a manter a qualidade e o sabor dos alimentos. Ao manter um registro detalhado e preciso das temperaturas, você não só ajuda a garantir a segurança de alimentos, mas também demonstra seu compromisso com as melhores práticas e com a conformidade regulatória.
O registro de temperatura de alimentos e equipamentos é uma parte crucial dos processos de controle de segurança de alimentos e é exigido por órgãos de vigilância sanitária. Esses controles ajudam a garantir que os alimentos sejam mantidos em condições seguras e a monitorar possíveis problemas que possam surgir durante o armazenamento e o preparo.
1. Importância dos Registros de Temperatura
- Segurança de Alimentos: Garante que os alimentos sejam armazenados e preparados em temperaturas seguras para evitar crescimento de patógenos.
- Conformidade: Ajuda a cumprir as regulamentações e padrões estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária.
- Documentação: Serve como evidência em auditorias e inspeções.
2. O Que Registrar
- Data e Hora: Registre a data e a hora em que a temperatura foi medida.
- Localização: Indique o local da medição, como refrigerador, congelador, forno, etc.
- Temperatura: Anote a temperatura exata medida.
- Equipamento: Identifique o termômetro ou dispositivo utilizado para medir a temperatura.
- Ação Tomada: Caso a temperatura esteja fora do intervalo seguro, registre as ações corretivas realizadas.
3. Frequência de Mediação
- Refrigeração e Congelamento: Verifique a legislação do seu município para que possa adequar a sua frequência de medição
- Cozimento e Reaquecimento: Registre a temperatura interna dos alimentos imediatamente após o preparo.
4. Métodos de Registro
- Papéis e Planilhas: Utilize formulários de controle manual ou planilhas para registrar as temperaturas. As planilhas podem ser impressas e preenchidas à mão.
- Sistemas Eletrônicos: Muitos estabelecimentos usam sistemas de monitoramento eletrônico que registram e alertam sobre variações de temperatura automaticamente.
- Termômetros de Cozinha: Utilize termômetros calibrados e apropriados para medir a temperatura interna dos alimentos e equipamentos.
5. Ações Corretivas
- Registro de Problemas: Se uma temperatura estiver fora da faixa segura, registre o problema e as ações corretivas tomadas, como ajustar o termostato, descartar alimentos comprometidos, ou chamar um técnico de manutenção.
- Relatórios: Elabore relatórios periódicos para revisar os registros e identifique as tendências ou problemas recorrentes através dos dados estratificados.
6. Armazenamento dos Registros
- Conservação: Guarde os registros por um período determinado, conforme exigido pela legislação local, para restaurantes o período de armazenamento é de 30 dias, já para indústria devemos considerar o shelf-life do produto final.
- Acessibilidade: Certifique-se de que os registros estejam facilmente acessíveis para inspeções e auditorias.
7. Treinamento e Procedimentos
- Capacitação: Garanta que todos os funcionários estejam treinados sobre a importância e a forma de registrar as temperaturas corretamente.
- Procedimentos Operacionais Padrão (POP): Desenvolva e implemente POPs para o controle de temperatura e para a manutenção dos registros.
8. Conformidade com a Vigilância Sanitária
- Inspeções: Prepare-se para as inspeções e auditorias da vigilância sanitária mantendo registros completos e precisos.
- Regulamentações Locais: Familiarize-se com as regulamentações específicas de sua localidade, que podem variar.
Controlar a temperatura corretamente dos alimentos e equipamentos de conservação ajuda a prevenir doenças transmitidas por alimentos e a manter a qualidade e o sabor dos alimentos. Ao manter um registro detalhado e preciso das temperaturas, você não só ajuda a garantir a segurança de alimentos, mas também demonstra seu compromisso com as melhores práticas e com a conformidade regulatória.
Karine Mafra
Formada em Engenharia de Alimentos pela Escola de Engenharia Mauá, atua na área de Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos e Qualidade desde 2006. Fundadora da Firmare Consultoria desde 2011, a empresa nasceu com o intuito de ser mais que um negócio de Qualidade e Segurança de alimentos, mas uma consultoria alinhada aos propósitos dos seus clientes, com uma visão sistêmica do negócio de alimentos, junto a parte técnica com a parte real de um negócio. Sua experiência abrange todos os lados do “balcão”, conhecendo com profundidade as necessidades dos donos de estabelecimentos e as dores da equipe de qualidade.